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IMS PAULISTA
19 de setembro 19h Os tempos de Harvey Milk Rob Epstein, EUA, 1984 88’, 16 mm para 35 mm para DCP 21h15 A conexão Shirley Clarke, EUA, 1961 103’, 35 mm para DCP 20 de setembro 19h PERFORMANCE "O livro do Paraíso não tem autor" Ross Lipman, EUA, 2010, 55’ Após a performance haverá um debate com Ross Lipman 30 de setembro Reprises 18h Os tempos de Harvey Milk 20h A conexão Web site IMS Paulista - Sessão Mutual Films - Informações e ingressos |
IMS RIO
22 de setembro 15h Os tempos de Harvey Milk Rob Epstein, EUA, 1984 88’, 16 mm para 35 mm para DCP 17h30 PERFORMANCE "O livro do Paraíso não tem autor" Ross Lipman, EUA, 2010, 55’ Após a performance haverá um debate com Ross Lipman 19h45 A conexão Shirley Clarke, EUA, 1961 103’, 35 mm para DCP 25 de setembro Reprises 18h20 Os tempos de Harvey Milk 20h A conexão Web site IMS Rio - Sessão Mutual Films - Informações e ingressos SINOPSES O livro do Paraíso não tem autor Ross Lipman | EUA | 2010, 55', performance (vídeo/Powerpoint) No verão de 1971 Ferdinand Marcos anunciou a descoberta do povo Tasaday, uma tribo de "primitivos" que viveu em completo isolamento por milhares de anos na floresta de Mindanao, a ilha filipina mais ao leste. A modernidade como a entendíamos, havia sido colocada em xeque. Os Tasaday representaram uma chance de testemunhar em primeira mão as origens da civilização e investigar a essência da humanidade. A tribo também ofereceu à Marcos uma exposição política positiva singular. Esta performance de Lipman reúne imagens etnográficas raras, registros de televisão da época, gravações e fotografias stills, para olhar para a trágica, assombrosa e provocativa história de nosso encontro com os Tasaday - e também, seu encontro elíptico conosco. O resultado é uma experiência sensorial e meditativa que questiona a natureza da realidade. A performance de O livro do Paraíso não tem autor será seguida por um debate com Ross Lipman. Os tempos de Harvey Milk The Times of Harvey Milk Rob Epstein | EUA | 1984, 88', 16 mm para 35 mm para DCP Um pioneiro do século XX, o vereador de São Francisco Harvey Milk foi um ativista dos direitos humanos e um dos primeiros políticos abertamente gays dos Estados Unidos eleito para cargo público. Mesmo depois de seu assassinato em 1978, ele continua a inspirar pessoas de todo o mundo. Os tempos de Harvey Milk, dirigido por Robert Epstein e produzido por Richard Schmiechen, foi tão inovador quanto o objeto do filme. Um dos primeiros documentários a tratar da vida gay nos Estados Unidos é uma obra de luta pelos direitos LGBT, trazendo a mensagem de esperança e igualdade de Milk para ampla audiência. Esse emocionante tesouro de imagens de arquivo, e vencedor do Oscar de Melhor Documentário de Longa-Metragem em 1985, mais tarde se tornou a inspiração para o filme de ficção Milk - A Voz da Igualdade (2008), dirigido por Gus Van Sant. O documentário original é tanto um retrato vívido de um momento e lugar (o histórico bairro Castro em São Francisco nos anos 70) como um testemunho do legado de um político visionário. A conexão The Connection Shirley Clarke | EUA | 1961, 103', 35 mm para DCP Shirley Clarke realizou poucos longas-metragens e ainda assim é considerada até os dias de hoje como uma das mais importantes cineastas independentes dos Estados Unidos. Ela adaptou seu primeiro longa-metragem a partir de uma peça teatral de Jack Gelber, na qual retrata um grupo de viciados esperando por seu traficante em um apartamento de Nova Iorque. Enquanto isso, um documentarista e seu cinegrafista(um produtor e um escritor na peça original) entram em suas vidas para estudá-los. O brilhante diálogo Beat se mistura ao jazz, composto pelo grande pianista Freddie Redd. A presença do jovem cineasta interessado em se lançar no meio cinematográfico ao documentar a "cena", ironiza o gênero do cinema vérité, ainda que mantendo os personagens confinados em um único quarto. O filme combina o dinamismo da câmera do Nouvelle Vague com uma coreografia de movimentos rodopiantes e o ritmo da música jazz para criar uma excitante experiência que foi aclamada em Cannes como uma obra-prima. A conexão foi imediatamente banido pela censura norte-americana, por linguagem obscena, e com isso iniciou-se uma batalha judicial para poder apresentá-lo nos cinemas do país. Eventualmente, ela foi vencida pelos produtores e pela diretora do filme. |
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